terça-feira, 11 de maio de 2010

Pois é, voltei com os meus devaneios para cá!
acho importante eu ter uma forma de expressar como eu me sinto em relação a todas essas contínuas e incansáveis mudanças que estão acontecendo na minha vida.
Provavelmente não atualizarei o blog com frequência, pois não estou esbanjando tempo com a minha rotina corrida de aulas em período integral e pilhas de textos atrasados para ler, mas farei o possível para relatar algumas aventuras de universitária! :)

Esta semana é a semana de psicologia aqui na faculdade. Estão sendo realizados vários eventos e oficinas dedicadas a atividades relacionadas com o curso, abertas aos alunos.
Ontem eu participei de uma oficina muito legal, chamada "perceber sem ver", criada por alguns alunos que têm um projeto para ajudar pessoas cegas a se recuperarem e reinventarem seu modo de viver a vida. Tínhamos que fazer vários movimentos com o corpo, dançar em um rítmo diferente da música, andar em câmera lenta etc. Foi uma experiência muito diferente e prazeroza!

Aaah....teve trote para o pessoal remanejado!
Adivinha quem foi pintada de verde com frutas e foi a mulher hortifruti? Pois é, a bonita aqui! Foi muito legal, fui pedir moedinhas na barca! :)
Depois posto uma foto, quando der.

Beijocas, galerinha
;**

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Memórias

Sons que colorem a superfície do ar e navegam,
juntamente com olhares desejosos, de uma mente à outra.
Vozes, toques e sensações
preenchem os segundos que se vão, sem que nunca retornem,
Sequer para matar a saudade insaciável de cenas vividas.

Momentos que serão selados nas memórias de um velho baú,
jogados no canto de um triste e frio sótão,
cansado demais para resgata-los.

Como uma folha navegante na correnteza dos ventos
Marcada por qualquer eventual desvio de sua rota normal,A vida segue desgovernada, porém, sem mudar seu rumo ou seu destino.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Borboleta

A borboleta, após botar os ovos, morre. É tão irônico. Dois opostos fazendo contraste no mesmo momento. Um ato que gera a vida, causará a morte.
500 ovos podem ser expelidos de uma única borboleta. Do ovo sai uma larva que vai se alimentando de folhas ao seu redor até crescer e se tornar uma lagarta que começa a tecer o seu casulo. Eu nunca fui uma lagarta e por isso nunca vou saber, mas deve ser uma transformação dolorosa. Sendo mulher, posso afirmar que ficar bela exige um certo sofrimento. Não acho que para a lagarta seja diferente. Mas o resultado é compensador. Após alguma semanas, uma transformação perfeita! A borboleta.
Para mim não existe símbolo maior de belza e sutileza. Voa como se flutuasse, deixando-se levar pelo vento. Colore a natureza, a enfeita. Não que ela só sirva para isso. Claro que não! Ela gera outras vidas. À procura do néctar, ela realiza a polinização de várias flores. =D


Quisera eu ser uma borboleta. Vivendo na grande cadeia da vida em liberdade!

sábado, 19 de julho de 2008

17

17 anos. Somente algumas horas passaram-se desde que eu tinha 16, mas 17 me soa bem mais adulto. Não que eu me ache experiente nem nada, é só uma impressão. Talvez porque me lembre que no ano que vem eu estarei no terceiro ano e isso significa escolher uma profissão a seguir pelo resto da vida, o que me lembra que eu terei que pagar contas e sustentar uma família. A vida definitivamente passa em PG.
Essa fase da vida que eu estou vivendo é realmente muito boa. Não sei se eu quero passar para outra, mas eu não tenho escolha. Né?
No momento estou com várias perguntas, opiniões e idéias na cabeça mas não vou publica-las, prefiro guardá-las para mim.
Enfim, tudo que sei é que nada sei.

sábado, 5 de julho de 2008

Museu

Mente vazia. vai, pensa em alguma coisa, você consegue! Não, você não consegue...não escreve nada. NADA. Inutil. É assim que se escreve inútil? Como é mesmo a regra de acentos? Não fiz uma boa quinta série. Nem uma boa sexta, muito menos uma boa sétima! Talvez eu me lembre algo da oitava e do primeiro ano...Meu deus! Como pode? Ano que vem faço uma provinha que pode definir minha vida e não sei nada, NADA! tudo termina com essa palavra, nada. Talvez seja assim, tudo comece com tudo e termine com nada...Como a vida....Mas a gente não começa com tudo. Na verdade, quando a gente começa a gente não tem quase nada. Sem dente, sem cabelo, sem roupa, não sabemos falar, andar...tudo o que fazemos é chorar e sugar desesperadamente o leite da nossa mãe. Depois vamos adquirindo experiências e conhecimento, ganhamos roupas, sapatos, nascem os dentes, aprendemos a falar e a andar. Até um certo ponto da vida, tudo que vem é lucro. Mas acho que as pessoas têm um limite pra ganhos e ao ser atingido, começam as perdas...perdemos cabelos, dentes, os sentidos, a audição, a capacidade de falar e até mesmo de andar. Se torna cada vez mais constante a perda de entes queridos, até que chega a nossa vez. É, talvez não seja com nada que terminamos a vida, e sim com exatamente o que tinhamos no princípio. Não levamos nada a mais e nem a menos. Não conseguimos sair dessa vida levando vantagem sobre absolutamente nada. Como se a vida fosse um grande museu, no qual você só pode entrar se se desfizer de seus pertences e só pode sair se não estiver levando nada lá de dentro consigo, recebendo seus pertences de volta ao sair, como se nem tivesse entrado. Mas, mantendo a teoria do museu, se descartarmos as riquezas materiais e pensarmos somente na riqueza intelectual, aquele que passa pelo museu devagar, observando e tirando tudo que possa acrescentrar-lhe será muito mais bem-sucedido em sua visita do que o que passa sem perceber e sem ser percebido.
É, eu sei, ficou muito clichê, mas é o que passou pela minha cabeça. Tudo bem, da prómixo tento ser um pouco mais criativa...no momento estou meio estressada...provavelmente é TPM.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Torci meu pé

Fui atropelada ontem, eu e meu, hum, amigo também. Uma menina aparentando seus 13 anos jogou o carro em cima da gente quando estávamos andando na calçada. Está tudo bem, torci o meu pé e ele quebrou a tíbia e deve operar hoje a tardinha. Não vou pra Itaúnas dançar meu forró que eu tanto queria, ele não vai viajar pra Argentina...Ainda bem que somos grandes (haha) e não aconteceu nada mais grave. Imagina se fossemos crianças, provavelmente seria fatal. Tudo porque pessoas inconsequentes de uns 18 anos resolveram encinar uma garota de seus 13 a aprender a dirigir nas proximidades de uma escola. Mas eu estou feliz, isso me fez perceber uma coisa muito importante que não convém falar aqui, mas que acaba com minhas dúvidas. Ás vezes acontecem coisas que aparentam ser muito ruins mas que se aprofundarmos um pouquinho nosso olhar veremos que trouxeram coisas muito boas.
O que tirei de tudo isso? Não ando mais em calçadas! (isso foi só uma brincadeira ^^)

sábado, 28 de junho de 2008

Tempo


Quanto tempo a gente tem daqui a um segundo?
E quantos segundos têm daqui a algum tempo?
Quando o tempo pára e quando o tempo corre,
afinal, quem controla o tempo?

Quando a gente morre, a gente que leva o tempo
ou é o tempo que leva a gente?
Quantos tempos existem, pra tudo dar tempo?
E porque o tempo passa? Ele passa?


Porque o tempo que é dele
não é meu tempo também?
E porque a gente não pode escolher
quanto tempo a gente tem?


Foi o homem que inventou o tempo,
ou o tempo que passou?
O tempo é um cara decidido:
Não conta nada pra ninguém
e não volta atrás jamais.
-------------------------------------------×
















--Não uma definiçao,
apenas incógnitas infinitas.